Zequenz digital

Fui reler o livro da Júlia, porque decidi que ela vai me orientar. Ainda não pedi, mas espero que ela aceite. Manoela, que é orientanda dela, me disse que ela deve aceitar. No livro, todos os poemas me lembram você. É uma loucura. Quando não tem outro motivo, me lembro porque fomos no lançamento juntos. E aí, me lembro de você perguntar: “esse nome...Logomaquia: você curte?”. Fiquei na dúvida se você tinha amado ou detestado. Cada vez mais, gosto de pronunciar a palavra logomaquia. De alguma maneira, essa palavra me remete a você, àquele momento compartilhado. Li de novo o poema que você chamava de 33 porque cismou que estava na página 33. Sabe o que, Prusik? Tá na 23. Não importa. Há de ser o nosso poema. Nosso. Poema.