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De vez em quando, tenho vontade de te chamar de Prusik. É um nó. Quem me contou foi um amigo que faz escalada. Sei que não haverá mais ocasião de criar esse apelido, mas, para mim, desde que fiz a associação, ele existe. Está dado.
Te vincula ao mar, te vincula ao nó – e bem tem morado um na minha garganta. Mas te vincula também a cordas, que têm amarrado minha vida e minhas memórias e me impedido de perder a sanidade. Em realidade, não sei se não a perdi no dia que te chamei e você não respondeu. Seu corpo ainda quente, o sangue, o barulho dos passos do grupo indo embora. E eu, ainda tão vivo.
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