top of page
Foi o Kelvin que me recomendou a leitura do Mitologias, do Barthes. Antes, eu achava que tinha estabelecido com certeza meu texto favorito dele. Muita coisa bela já foi escrita no mundo, mas não achava que nada se comparasse ao Fragmentos de um discurso amoroso. (E mesmo que você não esteja aqui, já logo adianto que não, nem Milan Kundera). Não é que o Mitologias seja mais bonito. Acho que não posso dizer isso. Mas é tão bem escrito... acho que você gostaria tanto. Tento não pensar demais esse tipo de coisa, mas por vezes é um ato involuntário. Quando percebo, já estou preso no pensamento. Você é um punctum invisível que está em tudo que eu vivo, leio ou faço: sempre ali, sugando minha atenção.
bottom of page