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Foi numa matéria do Kelvin, se não me engano, que lemos Milan Kundera pela primeira vez, não foi? Sei que você achou uma foto dele com as mãos em meio a um ato gesticulatório bastante intenso, o dedo mindinho esquerdo quase sumindo de quadro, os outros quatro dedos tão compridos, tão fortes. Te fez lembrar daquela idéia de punctum, do Barthes, que o Davi explicava nas aulas dele lá da pós. Tinha um pequeno chumaço de cabelo fora do lugar. Você achou a foto tão linda. Eu não vi nada demais. Só que, agora, você já ausente, senti a necessidade de revelar a foto e pôr na minha parede. Kundera para dias difíceis.
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