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Olho para o relógio do Milan Kundera em uma foto que está na minha parede. Aquela, que você amava. Cheguei a ter ciúmes do Milan Kundera. Que ridículo. O relógio me prende a atenção, e eu penso nas horas que vivi já sem você. Penso nos minutos que passaram desde que você não é mais nada além disso, uma narrativa, e tento não me ater a esse número, mas sim achar alguma forma de fazer com que minhas memórias resistam ao tempo. Por isso, vim aqui, escrever essa coisa toda.
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