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Lembra quando você me disse que eu tomava liberdade demais? Desdesse dia fiquei sempre com a sensação de que eu era uma espécie estranha multicolorida de sapo, daqueles bem venenosos, dentro da sua botina. Mas você nunca usou botinas.
Guardei suas havaianas. Nunca digo para ninguém que são suas. Elas ficam guardadas, ao lado das minhas e nunca saem do armário. Mais ou menos como você, sem nunca ter tido a chance de sair do armário.
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